A maioria dos K-dramas usa locações estrangeiras só como cenário rápido: uma viagem, um flashback, um aeroporto. Mas poucos realmente constroem a história fora da Coreia — com ambientação, linguagem e cultura local integradas à narrativa.
Se você está procurando doramas que realmente te transportam para outro país por mais do que 5 minutos, essa lista é pra você.
1. Encounter (Boyfriend) – Cuba

Aqui não tem enrolação. O primeiro episódio inteiro (e parte do segundo) se passa em Havana, com direito a interação com nativos, placas em espanhol e aquela vibe colonial caribenha real. Não é só paisagem de fundo — Cuba é o palco principal do início da história.
Resumo:
Cha Soo-hyun (Song Hye-kyo), uma CEO recém-divorciada, viaja sozinha e conhece o jovem Kim Jin-hyuk (Park Bo-gum) nas ruas de Havana. O romance deles nasce ali, longe dos holofotes e das regras da Coreia.
Por que vale ver:
A direção valoriza cada detalhe da cultura cubana — desde a música até o modo como a luz natural entra nas cenas. Tem alma latina no ar.
2. Memories of the Alhambra – Espanha (Granada)

Diferente de outros dramas que usam cenários europeus por 5 minutos, aqui boa parte da trama realmente se passa em Granada, na Espanha. A cidade não é só plano de fundo — ela está integrada ao enredo por causa do jogo de realidade aumentada que guia o drama.
Resumo:
Yoo Jin-woo (Hyun Bin) viaja à Espanha para encontrar o criador de um jogo revolucionário. A cidade de Granada vira um tabuleiro real, onde o jogo começa a se confundir com a realidade.
Por que vale ver:
Além dos pontos turísticos reais (como a Alhambra), o drama faz uso narrativo da cidade: becos, pensões antigas, ruas com história. E as cenas não voltam correndo pra Coreia — boa parte dos episódios permanece lá.
3. Vagabond – Marrocos (e depois Coreia)

Sim, depois volta pra Seul, mas os três primeiros episódios inteiros se passam em Marrocos, com ambientação consistente: feiras locais, idioma árabe, figurantes locais, tensão política e tiroteio em Medina.
Resumo:
Cha Dal-geon (Lee Seung-gi) viaja ao Marrocos para investigar o suposto acidente de avião que matou seu sobrinho. Lá ele se envolve numa teia de espionagem internacional e conspirações políticas.
Por que vale ver:
A produção em Marrocos não economiza: tem perseguição nas ruas de Casablanca, explosões realistas, coreografias bem ensaiadas e uso do espaço como parte da ação. Não é uma “cena”, é um arco inteiro.
Poucos doramas realmente se comprometem a contar histórias fora da Coreia. Os três acima fazem isso de forma honesta — com narrativa, ambientação e personagens estrangeiros integrados à trama. Se você quer ver K-dramas que te levam pra fora da península coreana de verdade, agora sabe por onde começar.
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